sábado, 21 de maio de 2011

greve dos professores da rede estadual Chapecó SC

Faze-me JustiçaFaze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto. Sal. 43:1. Outro dia, uma senhora perdeu a guarda do filho, só porque o marido tinha muito dinheiro e contratou os melhores advogados. A senhora estava revoltada e decidiu fazer um trabalho de macumba contra o marido. Foi nessas circunstâncias que ela conheceu o evangelho e aceitou a Jesus. Para aquela mulher e tantas outras pessoas que sofrem injustiças, a oração do salmista deve ter muito sentido. Fraude e injustiça andam de mãos dadas. O fraudulento usa a mentira, o disfarce, o engano e a astúcia como armas. Compra consciências e acha que tem o controle da vida. Quando você é vítima de alguma injustiça, pode chegar até o fundo do poço. Era assim que Davi se sentia. Ele diz no verso 2: “Por que me rejeitas? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?” Rejeição e opressão. Na há nada mais doloroso do que se sentir rejeitado. Nada mais humilhante do que estar oprimido. A vítima da injustiça perde a auto-estima e cai na depressão. Aonde vão os filhos de Deus diante das adversidades? Quando você acha que a vida não está sendo justa com você, quando bate às portas das oportunidades e todas se fecham? O salmista sabia aonde ir. Ele implora a Deus por justiça. “Faze-me justiça, ó Deus”, ele clama. Fazer justiça, do verbo hebraico shapat, tem um sentido jurídico. Shapat expressa a atividade de uma pessoa que atua como intermediária entre duas partes que estão em conflito. Na vida espiritual, também existe um conflito permanente. Não é justo o que o inimigo faz com os filhos de Deus na Terra. Não é justa a maneira como ele destrói famílias, estraçalha sonhos e acaba com as pessoas. A morte de Cristo na cruz do Calvário foi a resposta divina ao clamor humano. Nunca houve e nunca haverá ato vindicatório maior que o sacrifício de Jesus na cruz. Por isso, hoje, não se sinta diminuído diante das injustiças da vida. Levante a cabeça, olhe o horizonte de oportunidades que Deus apresenta diante de você e clame: “Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto.”

Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto. Sal. 43:1.
Outro dia, uma senhora perdeu a guarda do filho, só porque o marido tinha muito dinheiro e contratou os melhores advogados. A senhora estava revoltada e decidiu fazer um trabalho de macumba contra o marido. Foi nessas circunstâncias que ela conheceu o evangelho e aceitou a Jesus.
Para aquela mulher e tantas outras pessoas que sofrem injustiças, a oração do salmista deve ter muito sentido. Fraude e injustiça andam de mãos dadas. O fraudulento usa a mentira, o disfarce, o engano e a astúcia como armas. Compra consciências e acha que tem o controle da vida.
Quando você é vítima de alguma injustiça, pode chegar até o fundo do poço. Era assim que Davi se sentia. Ele diz no verso 2: “Por que me rejeitas? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?”
Rejeição e opressão. Na há nada mais doloroso do que se sentir rejeitado. Nada mais humilhante do que estar oprimido. A vítima da injustiça perde a auto-estima e cai na depressão.
Aonde vão os filhos de Deus diante das adversidades? Quando você acha que a vida não está sendo justa com você, quando bate às portas das oportunidades e todas se fecham?
O salmista sabia aonde ir. Ele implora a Deus por justiça. “Faze-me justiça, ó Deus”, ele clama. Fazer justiça, do verbo hebraico shapat, tem um sentido jurídico. Shapat expressa a atividade de uma pessoa que atua como intermediária entre duas partes que estão em conflito.
Na vida espiritual, também existe um conflito permanente. Não é justo o que o inimigo faz com os filhos de Deus na Terra. Não é justa a maneira como ele destrói famílias, estraçalha sonhos e acaba com as pessoas.
A morte de Cristo na cruz do Calvário foi a resposta divina ao clamor humano. Nunca houve e nunca haverá ato vindicatório maior que o sacrifício de Jesus na cruz.
Por isso, hoje, não se sinta diminuído diante das injustiças da vida. Levante a cabeça, olhe o horizonte de oportunidades que Deus apresenta diante de você e clame: “Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto.”

sexta-feira, 20 de maio de 2011

VAMO SUBI VERDÃO!

PASSADA A EUFORIA PÓS CONQUISTA DO CATARINENSE INICIO AQUI A CAMPANHA VAMO SUBI VERDÃO! RUMO A SERIE B 2012!
deixe sua mensagem de otimismo !

greve dos professores da rede estadual Chapecó SC

tambem sou professor da rede estadual de ensino de Chapecó SC coordenada pela GERED, e não estou aderindo a greve que se iniciou na ultima quarta feira. não aderi por alguns motivos, entre eles insegurança pois sou "calouro", por não conhecer a fundo a causa, e pela questão financeira, pois não posso abrir mão dos vencimentos. espero que se chegue logo ao acordo para que possamos retomar as atividades normalmente. Seguidores comentem!

Por: ESTE CANTO Postado por Thiago Fernandes às 19:01/18/05/2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

FUTURO TÁTICO DO FUTEBOL

Escrevi este texto como comentário ao ótimo texto analítico de Eduardo Cecconi. Este autor é diferenciado porque não se basta apenas COMENTANDO os jogos que já ocorreram, mas cria verdadeiros debates táticos, juntos com lições de história e evolução tática, normalmente pautado pelo grande Jonathan Wilson. Cecconi remonta a origem do 4-2-3-1 e levanta a hipótese do recuo do 1, criando um 4-6-0, ou no caso um 4-2-4-0, ou até mesmo o 4-3-3-0, formação tática do Real Madrid de Mourinho contra o Barcelona de Guardiola, Xavi, Iniesta e Messi. Aqui você pode ler o ótimo texto de Cecconi: http://globoesporte.globo.com/platb/tabuleiro/category/teoria-tatica/
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DISCORDO 1: Jonathan wilson, em seu blog, postula sua tese de origem DUPLA do 4-2-3-1, uma sulamericana - no caso brasileira, que é o seu estudo de caso -, e a europeia (aqui). Os europeus realmente evoluíram do four-four-two, podemos ver isso HOJE no Man. United, Ronney, em teoria second striker (o camisa dez dos ingleses), recua DEMAIS e joga DENTRO do círculo central, recebendo o 2º passe e armando as jgoadas em frente, Wilson dedica um texto exclusivo sobre o novo posicionamento de Rooney e questiona qual seria sua função - afinal, Rooney destaca-se TAMBÉM, pelos desarmes no meio: começa de atacante, arma como meia, desarma como volante.(aqui) -.
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Já nós, brasileiros, particularmente, evoluímos do 4-2-2-2. Eis o momento de análise tática que diferencia as escolas. O 4-4-2 surigu no Liverpool em 1973, mas já em 1966 seu embrião se encontrava ali - muita gente hoje, inclusive André Rocha, já perguntei a ele via blog -, indica a formação do English Team-66 no four-four-two (doravante FFT). Então, o FFT inglês surgiu justamente do recuo dos ponteiros do 4-2-4, os ponteiros continuavam - e continuam ali, em qualquer movimento de ataque percebe-se isso -, mas agora partiam do meio, defendendo pelo lado do campo, ao invés de ficarem lá na frente paradões, esperando a metida de bola.
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Já o nosso 4-4-2 em quadrado veio do recuo de 1 dos pontas no 4-3-3. Assim, jogamos normalmente com uma dupla de meias sendo um mais de posse e passador, e outro mais de velocidade e condunção, que normalmente abre por um lado do campo. O que nós fizemos foi recuar o 2º atacante, que sempre se movimentou mais do que o centro-avante.
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De todo modo, o 4-2-3-1 surge do recuo de um second striker, seja para a função de playmaker - europeu - seja para a função de winger - sulamericano -.
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DISCORDO 2: Outro ponto relevante são as possibilidades de leitura que um 4-2-3-1 fornece. Minha primeira lembrança do 4-5-1 foi a Noruega vencendo o Brasil para a preparação da copa de 1998 (então, ANTES do Real Madrid de 99). Fomos vencidos antes da copa, e DURANTE a copa pela mesma Noruega, que jogava numa espécie de 4-4-1-1 levantando bola para Tore Andre Flo, que variava justamente para um 4-2-3-1 atacando. A campeã mundial, França, começou a primeira fase num quadrado no meio (Barthez; Thuran, Lebouef, Desailly, Lizarazu; Dechamps, Petit, Djorkaeff, Zidane; Henry, Guivar'ch), mas ainda na primeira fase trocou Henry por mais um volante, fazendo um 4-5-1 com meio em M (4-3-2-1) (Dechamps, Petit, Karembeu, Djorkaeff, Zidane), mas Petit tinha tanta liberdade para avançar pela esquerda que muitas vezes poderia ser confundido com um 4-5-1 com meio em W (4-2-3-1) - essa era minha opinião por muitos anos, sobretudo por causa do gol que Petit marcou sobre o Brasil, partindo nas costas de Cafu como um verdadeiro winger.
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Meu ponto é: Como realmente saber de onde veio o 4-2-3-1, já que sua leitura efetiva depende de tantas e tantas variantes? Por exemplo a seleção de Dunga, poderia ser um 4-3-1-2, vendo Robinho como 2º atacante e Elano (ou Ramires) como Volante pela direita com muita liberdade para apoiar (comentado por Wilson ainda aqui, e aqui por Valdir Espinosa que viu a seleção de Dunga desta forma). Mas esta mesma seleção de Dunga, foi vista pelos especialistas brasileiros - ao meu ver, seguindo a leitura europeia do nosso time -, já na época da Copa, como um 4-2-3-1 com a linha de 3 totalmente assimética, com Elano como winger direita MUTIO RECUADO E CENTRALIZADO, Kaká no meio e Robinho como winger esquerdo ADIANTADO E ABERTO. Eu, particularmente, via a seleção de Dunga (não A BRASILEIRA) como um 4-3-2-1, com Elano como volante com muita liberdade para a subida - EXATAMENTE COMO JOGA HOJE NO SANTOS, não vejo NENHUMA diferença de POSICIONAMENTO e/ou FUNÇÃO do camisa 8 -, assim como Petit tinha na França-98, e Robinho como winger por causo do seu acentuado recuo marcando o lateral adversário.
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DISCORDO 3: Qual nada! O primeiro 4-2-3-1 foi no meu timinho de várzea/bairro de infância - que se chamava Barcelona! - de 1991-3 (eu joguei neste time entre os 8 e 10 anos). Eu era o único centro-avante, e voltava bastante fazendo o pivô para a ultrapassagem dos meias. - Huhuhauahu, só trollando, mas é verdade -!
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Quanto às questões do futuro tático. Parreira previu o futuro do 4-6-0, ele tinha um estudo de caso no Roma de Totti como falso 9. o Man United e Real Madrid de Mourinho já flertaram com esta possibilidade usando Cr7 como falso 9. Bem, seguindo o raciocínio de Jonathan Wilson, eu concordo que o futuro será: A) o retorno ao 4-3-3 em 4 linhas, um 4-2-1-3, pois, graças à maravilhosa lei de impedimento atual, jogar em 3 linhas é suicídio graças às interpretações de "mesma linha" e de "impedimento passivo", mas com os pontas com funções bem defensivas (aqui). Mas como o próprio Wilson coloca: "Now clearly the distinction between 4‑2‑3‑1 and 4‑2‑1‑3 is minimal." (Agora aclaramente a distinção entre 4-2-3-1 e 4-2-1-3 é mínima). A "questão" serira a presença de um "camisa 10", com ele em campo, os pontas tem funções de ataque aberto e marcar os laterais, se o time não possui este tipo de jogador ele pode ser o "1", senão, os pontas tem que ajudar na ARMAÇÃO de jogadas, com isso, eles descem mais para o meio de campo, perdendo seu posicionamento inicial tão avançado.
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B) A outra opção é outro retorno, ao WW italiano da década de 30 (2-3-2-3). Este seria o default do Barcelona (aqui). Dani Alves e o lateral esquerdo (seja ele Adriano ou Abidal), jogam mais no meio, quase à frente de Busquet, que joga mais à frente dos dois zagueiros, uma linha de 3 clássica. À frente desses "halves" uma linha de dois playmakers (Xavi-Iniesta) e por fim os 3 atacantes. Mas isso só é possível porque: 1. é o Barça, a posse de bola deles NORMALMENTE impede o contra-ataque; 2. Com o advento do 1 no ataque, é irrelevante mais do que 2 na defesa, assim, NATURALMENTE os laterais sobem, viram alas, para se baterem com os wingers do adversário no 4-2-3-1.
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Então, qual é a minha opinião: a maioria dos times adotará um 2-4-3-1 fluido, com o jogo no meio altamene marcado pelo vai-vem na lateral do campo. o triângulo de base baixa será o defalt, com 1 na frente e 2 atrás, assim: 2-2-1-1. E teremos 4 jogadores que jogarão mais avançado ou mais recuado de acordo com a demanda, REAGINDO a um adversário mais ativo. Assim, se os wingers dos adversário avançam mais, transformando o 1 na frente em 3, os alas recuam e transformas o 2 atrás em 4. E também é possível que um winger avança e outro se conserve mais, o que fará que um ala recue - fazendo uma linha de 3 na zaga, e 3 no meio, na prática um 3-4-3).
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Eis o futuro, o 2-4-3-1 cuja leitura tática se dará nas laterais, onde ficará toda a complexidade do jogo tentando fugir à amarração central (2 zagueiros contra 1 atacante, 2 volantes contra 1 enganche), e combates individuais de mano-a-mano (ponta marca individualmente o lateral e vice-versa).
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Uma solução para tudo isto? Talvez a reinvenção do LÍBERO. O time que souber aproveitar melhor suas sobras no meio - tanto na zaga, quanto o 2º volante "box-to-box" - fará a diferença.

links para analise

devido a minha inexperiencia não consegui colocar os graficos seguidos do texto  desculpem. esse esse é o esquema que o eduardo analisa 4-2-3-1.
esse é o esquema que eu apresento  uma variação do W M que eu ato denomino 5d 5a.




prancheta

Prancheta

Comentando poust: http://globoesporte.globo.com/platb/tabuleiro/2011/05/18/a-origem-do-4-2-3-1/ por Eduardo Cecconi

Sempre recomendo a leitura do livro Inverting the Pyramid, do jornalista inglês Jonathan Wilson, verdadeira bíblia da evolução tática. Esta obra é referência obrigatória para se aprofundar na análise do futebol. E o último capítulo dedica-se à busca da gênese do 4-5-1 com três meias ofensivos – o 4-2-3-1 que se consagrou como tendência para as seleções da Copa do Mundo de 2010. E não encontrou.
Segundo Jonathan Wilson, a gênese do 4-2-3-1 está em algum lugar entre as Eurocopas de 1996 e 2000. Este sistema tático nasceu da simples variação do 4-4-2 em duas linhas, a partir de dois meias defensivos – o ‘doble pivote’, dois wingers muito adiantados, e um segundo atacante que recuava centralizado para receber o segundo passe.
Uma referência anterior descrita no Inverting the Pyramid é o Manchester United da temporada 1993-94. Paul Ince e Roy Keane eram os volantes, com Giggs e Kancheslskis adiantados pelos lados, e Eric Cantona recuando por trás de Mark Hughes. Contemporâneo a este time, Wilson cita o primeiro Arsenal de Arsene Wenger, com Petit e Vieira centralizados, Overmars e Parlour abertos, e Bergkamp recuando para Anelka jogar mais à frente. Duas grandes equipes.
Os espanhois creditam o 4-2-3-1 ao Real Madrid de John Toshack em 1999 – do qual não me recordo – com Geremi e Redondo; McManaman, Raúl e Baljic; e Morientes (depois Anelka), embora uma revista chamada Training Fútbol atribua esta origem ao time Cultural Leonesa, na Segundona espanhola de 1991-92.
Com tantas indefinições, parece claro que o 4-2-3-1 nasceu de um movimento coletivo, embora inconsciente, de ocupação de espaços abertos na região central da intermediária ofensiva. Recuar um atacante para puxar um zagueiro, ou então para indefinir a marcação dos volantes, parece ter sido uma constatação plural na Europa. Ou seja, um natural processo da evolução tática no futebol.
E agora, com a consolidação deste 4-2-3-1, sendo ele a principal referência tática, uma pergunta que acredito pertinente é: qual o próximo passo? O que será ‘inventado’ a seguir? Um utópico 4-6-0, envolvendo quatro jogadores de meio-campo em constante movimentação e rotação de posições, alternando quem chega à frente e quem arma conforme a circunstância da jogada, desorganizando a marcação e adotando diversas caras a cada movimento? Ou algo mais?




esquema 4 6 0 não vinga porque a presença de pelo menos um "homem de área" faz com que os zagueiros seja 2,3, ou 4 como queiram fiquem mais atentos a esse jogador, e isso é instintivo, se eu viesse a enfrentar uma equipe posicionada no 460 simplesmente jogaria ofensivo com três zagueiros sendo o central um "libero" inclusive jogando atrás dos outros dois zagueiros, numa função semelhante a que o mauro Galvão faria na seleção da copa 90, recapitulando  3 zagueiros, um mais atrás , 2 volantes direita e esquerda, dois meias centrais típicos “armadores” um ponta direita e um ponta esquerda  e um centro avante bem no estilo do meteórico L Damião.


Com os jogadores posicionados dessa forma nos remetemos ao clássico W M da década de trinta. Como eu vejo esse esquema atualmente?
Entendo que pela evolução tática que vai ocorrer os laterais perderão sua função, pois o lateral é originalmente um jogador ambíguo que faz transição entre ataque e defesa, mas tendo que ser regular em ambas funções, quando defende (sem bola) fecha a linda de defesa seja de três quatro ou cinco jogadores, e quando ataca (com a posse da bola obviamente) tem de ocupar os “espaços livres” e ter eficiência e boa técnica em jogadas pela linda de fundo (cruzamentos precisos). Já no esquema que apresento minha proposta é simples: sem a posse da bola minha equipe se posiciona defendendo com sete jogadores em duas linhas no meio que chamo de (ZM) zona morta porque posiciono meus dois volantes e dois meias armadores no miolo congestionando o meio campo, as laterais tornam se zonas “vulneráveis”.
 De posse da bola minha equipe se posiciona com cinco jogadores ofensivos, contando com a chegada de um dos volantes abrindo espaço pelo miolo (meio de campo), a “vulnerabilidade” da minha defesa pelas alas, nas entrelinhas constitui uma armadilha pois os meus pontas “teoricamente” prendem os alas ou laterais adversários. E quando o meio de campo esta congestionado os únicos jogadores adversários que tem “liberdade” para criar jogadas são os zagueiros e volantes. No meu ponto de vista o diferencial positivo de se “reciclar” esse esquema WM é que propõe uma definição tática clara os cinco W defendem e os cinco M atacam, sendo que os únicos jogadores com dubla função seriam os dois meias armadores jogam num quadrado de aproximadamente 30 metros auxiliando a marcação sem a bola, (primeiro combate) e de posse da bola tem a incumbência de “fazer jogar” o trio de ataque. OBS: nesse esquema se torna fundamental as chegadas surpresa dos volantes, pois o centro avante centralizado alem de abrir espaços também faz o papel de pivô..

ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE DE FUTEBOL 2011

PARABENS AOS NOSSOS JOGADORES DA NOSSA QUERIDA CHAPE!


quero iniciar o meu blog parabenizando esses guerreiros por mais essa conquista,,,,,estive em quase todos os jogos realizados na arena condá e foi emocionante e sofrido mas conseguimos,,,,, alcançamos o objetivo pela forte ligação que se consolidou entre TIME e TORCIDA ao longo do catarinense,,,, meu muito obrigado a jogadores e diligentes pelos momentos de felicidade vividos nesse semestre!



PARA PENSAR!!!


Aula cronometrada
Com um método já aplicado em países de bom ensino, o Brasil começa há investigar o dia a dia nas escolas
Roberta de Abreu Lima
Revista Veja - 23/06/2010
As avaliações oficiais para medir o nível do ensino no Brasil têm se prestado bem ao propósito de lançar luz sobre os grandes problemas da educação – mas não fornecem resposta a uma questão básica, que se faz necessária diante da sucessão de resultados tão ruins: por que, afinal, as aulas não funcionam? Muito já se fala disso com base em impressões e teoria, mas só agora o dia a dia de escolas brasileiras começa a ser descortinado por meio de um rigoroso método científico, tal como ocorre em países de melhor ensino. Munidos de cronômetros, os especialistas se plantam no fundo da sala não apenas para observar, mas também para registrar, sistematicamente, como o tempo de aula é despendido. Tais profissionais, em geral das próprias redes de ensino, já percorreram 400 escolas públicas no país, entre Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. Em Minas, primeiro estado a adotar o método, em 2009, os cronômetros expuseram um fato espantoso: com aulas monótonas baseadas na velha lousa, um terço do tempo se esvai com a indisciplina e a desatenção dos alunos. Equivale a 56 dias inteiros perdidos num só ano letivo.

Já está provado que a investigação contínua sobre o que acontece na sala de aula guarda relação direta com o progresso acadêmico. Ocorre, antes de tudo, porque tal acompanhamento permite mapear as boas práticas, nas quais os professores devem se mirar – e ainda escancara os problemas sob uma ótica bastante realista. Resume a especialista Maria Helena Guimarães: "Monitorar a sala de aula é um avanço, à medida que ajuda a entender, na minúcia, as razões para a ineficácia". Não é de hoje que países da OCDE (organização que reúne os mais ricos) investem nessas incursões à escola. Os americanos chegam a filmar as aulas. O material é até submetido aos professores, que são confrontados com suas falhas e insucessos. Das visitas que fez a escolas nos Estados Unidos, o pedagogo Doug Lemov depreendeu algo que a breve experiência brasileira já sinaliza: "Os professores perdem tempo demais com assuntos irrelevantes e se revelam incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital".

Numa manifestação de flagrante corporativismo, os professores brasileiros chegaram a se insurgir contra a presença dos avaliadores dentro da sala de aula. Em Pernambuco, o sindicato rotulou a prática de "patrulhamento" e "repressão". Note-se que são os próprios professores que preferem passar ao largo daquilo que a experiência – e agora as pesquisas – prova ser crucial: conhecer a fundo a sala de aula. Treinados pelo Banco Mundial, os técnicos já se puseram a colher informações valiosas. Afirma a secretária de educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin: "Pode-se dizer que o cruzamento das avaliações oficiais com um panorama tão detalhado da sala de aula revelará nossas fragilidades como nunca antes". Nesse sentido, os cronômetros são um necessário passo para o Brasil deixar a zona do mau ensino.
As avaliações oficiais para medir o nível do ensino no Brasil têm se prestado bem ao propósito de lançar luz sobre os grandes problemas da educação – mas não fornecem resposta a uma questão básica, que se faz necessária diante da sucessão de resultados tão ruins: por que, afinal, as aulas não funcionam? Muito já se fala disso com base em impressões e teoria, mas só agora o dia a dia de escolas brasileiras começa a ser descortinado por meio de um rigoroso método científico, tal como ocorre em países de melhor ensino. Munidos de cronômetros, os especialistas se plantam no fundo da sala não apenas para observar, mas também para registrar, sistematicamente, como o tempo de aula é despendido. Tais profissionais, em geral das próprias redes de ensino, já percorreram 400 escolas públicas no país, entre Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. Em Minas, primeiro estado a adotar o método, em 2009, os cronômetros expuseram um fato espantoso: com aulas monótonas baseadas na velha lousa, um terço do tempo se esvai com a indisciplina e a desatenção dos alunos. Equivale a 56 dias inteiros perdidos num só ano letivo.
Já está provado que a investigação contínua sobre o que acontece na sala de aula guarda relação direta com o progresso acadêmico. Ocorre, antes de tudo, porque tal acompanhamento permite mapear as boas práticas, nas quais os professores devem se mirar – e ainda escancara os problemas sob uma ótica bastante realista. Resume a especialista Maria Helena Guimarães: "Monitorar a sala de aula é um avanço, à medida que ajuda a entender, na minúcia, as razões para a ineficácia". Não é de hoje que países da OCDE (organização que reúne os mais ricos) investem nessas incursões à escola. Os americanos chegam a filmar as aulas. O material é até submetido aos professores, que são confrontados com suas falhas e insucessos. Das visitas que fez a escolas nos Estados Unidos, o pedagogo Doug Lemov depreendeu algo que a breve experiência brasileira já sinaliza: "Os professores perdem tempo demais com assuntos irrelevantes e se revelam incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital".
Numa manifestação de flagrante corporativismo, os professores brasileiros chegaram a se insurgir contra a presença dos avaliadores dentro da sala de aula. Em Pernambuco, o sindicato rotulou a prática de "patrulhamento" e "repressão". Note-se que são os próprios professores que preferem passar ao largo daquilo que a experiência – e agora as pesquisas – prova ser crucial: conhecer a fundo a sala de aula. Treinados pelo Banco Mundial, os técnicos já se puseram a colher informações valiosas. Afirma a secretária de educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin: "Pode-se dizer que o cruzamento das avaliações oficiais com um panorama tão detalhado da sala de aula revelará nossas fragilidades como nunca antes". Nesse sentido, os cronômetros são um necessário passo para o Brasil deixar a zona do mau ensino.



Infelizmente ela é um retrato da educação no país, resultado de políticas "livro pra comida, prato pra educação"
Trata-se de uma carta resposta escrita pela professora Andréa Pimpão, do Colégio Estadual Júlio Mesquita, Paraná, à Revista Veja, que publicou uma reportagem escrita pela jornalista Roberta de Abreu Lima sobre um rigoroso método científico de avaliação das aulas para medir o nível de ensino no Brasil. Segundo a jornalista, algumas escolas já foram avaliadas e constatou-se que as aulas são monótonas, baseadas na velha lousa, que um terço do tempo é desperdiçado com indisciplina e desatenção dos alunos.
Para concluir, a jornalista Roberta de Abreu Lima afirmou: "Numa manifestação de flagrante corporativismo, os professores brasileiros chegaram a se insurgir contra a presença dos avaliadores dentro da sala de aula. Em Pernambuco, o sindicato rotulou a prática de "patrulhamento" e "repressão". Note-se que são os próprios professores que preferem passar ao largo daquilo que a experiência – e agora as pesquisas – prova ser crucial: conhecer a fundo a sala de aula. Treinados pelo Banco Mundial, os técnicos já se puseram a colher informações valiosas. Afirma a secretária de educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin: "Pode-se dizer que o cruzamento das avaliações oficiais com um panorama tão detalhado da sala de aula revelará nossas fragilidades como nunca antes". Nesse sentido, os cronômetros são um necessário passo para o Brasil deixar a zona do mau ensino."
Leiam! É grande, mas vale à pena!
RESPOSTA REVISTA VEJA
Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticas as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite??? (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e ...disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até à passeios interessantes, planejados, minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes” elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, onde tem que se escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. (Professor de Educação infantil, não tem interva-lo). Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h semanais. E a saúde?
É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico, tem que repor horas aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”. Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.
Em vez de cronômetros precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo.
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim ouve-se falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de bandidismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE DE FUTEBOL 2011

reflexão

Seja justo. Busque diariamente forças em Jesus. Não permita que a injustiça dos homens traga amargura ao seu coração. Valorize as coisas simples e que duram para sempre, porque: “O cetro dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda a mão à iniqüidade.”