quarta-feira, 1 de junho de 2011

ACESSEM


segunda-feira, 30 de maio de 2011

LO FC BARCELONA MULTICAMPEÃO

quero aqui comentar meus dois ultimos posts que destacam a febre do momento no mundo do futebol, lo fc barcelona. essa equipe que hoje encanta com seu estilo de jogo caracteristico e envolvente, que é tida pela maioria dos comentaristas especialistas e afins como uma das melhores equipes de todos os tempos, vive seu auge ao sagrar se campeão da uefa champions legue pela quarta vez estando sendo bi campeão em tres finais consegutivas que disputou. essa equipe foi lapidada e constituida após a chegada do "imesperiente" tecnico josep guardiola, que implantou seu estilo de jogo fondamentado no estilo holandes de 1974 no 4-3-3, e o obvio o barcelona joga com inteligencia, de maneira agrupada perseguindo a bola, de posse da bola os jogadores se deslocam conforme o posicionamento da bola sempre se adiantando para ABRIR os espaços, reparem que conforme o que o eduardo comentou o BAR não joga a base de lançamentos longos e evita inversões, porquê? pois as inversões são desnecessarias posto que os jogadores estão em sua maioria proximos a bola. E o BAR também se abstem de tentar o chamado ponto futuro, jogando a bola no espaço vazio para jogadores de velocidade, porque como já citei o barcelona ABRE os espaços de jogo com deslocamentos constantes dos jogadores  em rogressão com a bola de pé em pé verticalmente. no balanço defencivo o barcelona se posiciona fazendo o oposto do que faz quando de posse da bola, sem ela o BAR encurta o campo e marca pressão adiantando seus jogadores. Vendo o jogo de sabado percebi alguma semelhança no estilo de jogo do BAR com a forma como jogava o BOCA JUNIORS de Riquelme 2006/2008, porem o boca em certos momentos do jogo acelerava mais, e o BAR é contante, joga da mesma maneira o tempo todo. Penso que o BAR é vulneravel defensivamente, esse é seu ponto fraco, e me atrevo a dizer que Guardiola percebendo isso inteligentemente entendeu e fez os jogadores entenderem que quem tem a bola não toma gol, por isso a equipe prima pela posse da bola, pois assim será pouco atacado, percebi essa  vulnerabilidade sabado vendo o jogo contra o MAN, no inicio da partida o MAN teve maior posse de bola até os 10 minutos e poderia ter levado mais perigo a equipe catalã. não vou comentar sobre o posicionamento equivocado do MAN em campo durante o jogo, mas vejo que se tiver uma marcação individual sobre o iniesta e sobre o messi, o BAR certamente terá dificuldades para manter a posse da bola, na linda de finalização, anulando o iniesta quem teria a incumbencia de armar seria o xavi e sem a criatividade e improvisso do messi o ataque perde em eficiencia e volume, penso que começa por ai, e no ataque forçar os "zagueiros" do BAR a tocarem mais na bola, e se manterem mais proximos ao goleiro. No mais penso que o tecnico Guardiola vai ter problemas daqui em diante, pois o FC barcelona é o time a ser batido, e os amantes do futebol bem jogado que aguardem o que MURICI e seus comandados orquestrados por Ganço e Neimar num exepcional possivel confronto entre Santos FC e FC barcelona no mundial de clubes em Dezembro.... Aguardemos com esperança!

FC Barcelona: avassalador

FC Barcelona: avassalador 
 
FONTE: http://www.universidadedofutebol.com.br/2010/12/3,11324,FC+BARCELONA+AVASSALADOR.aspx?f=1
Com um modelo e cultura de jogo bem definidos, equipe catalã praticamente se impõe dentro de campo
A equipe do Barcelona não muda. Invariavelmente apresenta, e quase que impõe, seu jeito de jogar.
Tem um modelo de jogo muito bem definido – e mais do que isso, tem uma cultura de jogo bem definida.
Gosta de ficar com a bola, e quando está com ela, de passes curtos e rápidos, de muita amplitude e profundidade de jogo (faz o campo “crescer”). Envolve os adversários com certa facilidade e quando perde sua posse, com uma ocupação do espaço bem definida, ataca a bola com invejável pressing.
Com uma cultura de jogo bem estabelecida, encontra os jogadores certos para aquilo que precisa, desde as categorias de base, e na construção do seu jogo, treina exatamente como quer jogar.
Nos últimos anos tenho acompanhado boa parte dos jogos da equipe do Barcelona. Já o vi ter dificuldades com algumas equipes (poucas). Cada uma delas com algumas estratégias de jogo em comum, mas todas elas com modelos de jogo pouco estabelecidos.
Grande parte dos times que acompanhei, enfrentado o Barcelona, o fez marcando nas proximidades da linha “3”, com 10 ou 11 jogadores atrás da linha da bola, com tentativas de rápidas transições ofensivas com jogo não apoiado.
A maioria destes times ofereceu certa dificuldade defensiva inicial e quase nenhuma ofensiva (por viverem a base de lançamentos e chutões para jogadores, que pouca facilidade tinham no 1 vs 1).
As poucas equipes que levaram alguma vantagem neste tipo de jogo foram aquelas que tinham dois ou três jogadores muito rápidos e com mais chances de romper confrontos 1 vs 1.
Vi pouquíssimos adversários proporem confrontos ao Barcelona, pressionando alto.
Alguns desses também trouxeram alguma dificuldade defensiva inicial, e certas vezes, por conseguirem recuperar a bola em setores próximos ao “alvo” de ataque, também levaram algum perigo ofensivo.
O principal, porém, é que foram raras as vezes que algum adversário conseguiu fazer o Barcelona ter que mudar alguma coisa em sua forma de jogar.
Senão vejamos:

  1. O FC Barcelona ao se defender: busca recuperar rápido a posse da bola, pressionando o adversário normalmente entre as linhas “2” e “1”.
     
  2. O FC Barcelona ao atacar: busca manutenção da posse da bola com progressão apoiada ao campo de ataque, com alternância de corredores do campo de jogo.
     
  3. O FC Barcelona ao fazer a transição defensiva: busca o ataque a bola (jogadores próximos a região em que ela foi perdida), enquanto uma estrutura de 3 ou 4 jogadores recompõem a linha de defesa.
     
  4. O FC Barcelona ao fazer a transição ofensiva: busca retirar a bola da zona de pressão .
No nível estratégico, quando uma equipe enfrenta o Barcelona, marcando atrás da linha “3”, estará reforçando aquilo que gosta de fazer o time espanhol – ficar com a bola. Isso pode, ou não, ser um problema, porque vai depender do quanto eficiente, essa proposta poderá se mostrar.
Devo lembrar aqui que normalmente o FC Barcelona está mais acostumado a romper com esse tipo de estratégia defensiva, do que o adversário em cumpri-la contra uma equipe de altíssima qualidade e muito “adaptada” a este tipo de jogo.
Defensivamente, como chamei a atenção anteriormente, a equipe espanhola procura retomar rapidamente a posse da bola, pressionando alto. Então, no nível estratégico, o que ela não está acostumada é recuperar a bola já no seu campo de defesa (linhas “4” e “5”).
Isto pressupõe então que talvez possa ser vantajoso ao adversário não tentar um jogo apoiado de manutenção da posse da bola, mas sim, um de progressão constante ao campo de ataque, de maneira que ainda que se perca a bola, isso ocorra bem longe da meta de defesa.
Então, da mesma maneira, devo acrescentar que, para fazer o jogo de progressão ser satisfatório, é necessário também que a pressão sobre a bola, ao perdê-la, seja imediata e em linhas avançadas, para que ao invés de permitir ao Barcelona reforçar seu comportamento habitual de ficar com a bola, fosse ele induzido a ter que progredir mais rapidamente do que está acostumado e sem seu característico jogo apoiado.
Nas últimas derrotas que assisti do FC Barcelona, não coincidentemente, os adversários apresentaram em suas estratégias algo bem próximo do que apontei acima.
Obviamente que se não houver os jogadores certos para isso, e os treinos certos para construir tal comportamento ou estratégia, qualquer que sejam eles (estratégia ou comportamento), não estarão prontos para interferir no modelo de jogo do time catalão.
E aí, no jogo contra o Real Madrid...
Bom, o jogo contra o Real merece um texto só para falar dele.
Por ora, o que poso dizer é que foi a prevalência maciça de um modelo e de uma cultura de jogo (do Barcelona) sobre a estratégia de uma equipe (o Real Madrid), que não deu certo. E por quê?
Por enquanto a resposta é com vocês...

Barcelona faz o básico, sem preguiça

FONTE: http://globoesporte.globo.com/platb/tabuleiro/2011/05/30/barcelona-faz-o-basico-sem-preguica/Encanta o mundo inteiro o estilo de jogo à moda Cruyff do Barcelona mais uma vez campeão da Uefa Champions League. Fãs de futebol se mostram impressionados com a capacidade da equipe catalã em controlar a posse de bola, criando oportunidades e anestesiando o adversário no ofensivo sistema tático 4-3-3 com triângulo de base alta no meio-campo. Mas, se o Barcelona é um consenso mundial, também é quase unanimidade o seguinte pensamento: só eles podem jogar assim. Uma pena.
O Barcelona faz o básico do futebol. Qual é a maior obviedade da teoria tática? Quem tem a posse não sofre gols, é a resposta. Afinal, enquanto uma  equipe controla a bola, só poderá ver seu goleiro vencido caso marque um gol contra. Outra grande obviedade do futebol, e da teoria tática: a organização das equipes busca a ocupação de espaços da maneira mais inteligente, no tempo certo. E como se ocupam espaços, com ou sem a bola, de forma inteligente e no tempo certo? Com movimentação e proximidade, é a resposta.
Mas, por que motivo, afinal, só o Barcelona pode jogar assim (como defendem aqueles que atribuem a Guardiola e a seus jogadores poderes quase sobrenaturais)? Porque fazer o básico, fazer o óbvio, dá trabalho. Organizar movimentos que mantenham os jogadores sempre próximos, sempre agrupados, com posicionamentos adiantados no campo adversário, marcando com a posse de bola e combatendo imediatamente quando o oponente tenta a transição exige criatividade do treinador.
Mas é muito mais fácil pensar em destruir. Dá menos trabalho organizar a equipe para jogar sem a bola. Exige menos criatividade. Ou melhor, praticamente não exige criatividade. É muito menos cansativo planejar um posicionamento defensivo, atribuindo aos jogadores inúmeras funções sem a bola, e ensaiar duas ou três transições ofensivas na bola longa (ligação direta). De resto, é só ensaiar também as cobranças de faltas e escanteios. Defende-se sem a bola a maior parte do jogo, e vence no contra-ataque ou na bola parada. Sobram exemplos de equipes vencedoras desta forma.
É muito mais complexo, embora atenda a uma obviedade do futebol, para o treinador organizar movimentos ofensivos. Se ele não tiver criatividade, não conseguirá sincronizar os movimentos destes atletas. O exemplo do Barcelona contraria o pensamento dominante do futebol, por exemplo, na América do Sul – e no Brasil acima de tudo.
O Barcelona posiciona-se no campo do adversário. A meta é controlar a posse de bola. Para isso, os jogadores precisam estar próximos e se movimentar, o que permite a criação de uma constante linha de passes curtos. Jogador que se movimenta em sincronia com seus companheiros cria espaços, ou ocupando áreas livres, ou arrastando marcadores e abrindo possibilidades aos demais. São as ‘pequenas sociedades’ da teoria tática do futebol espanhol: sempre contar com pelo menos três jogadores próximos para manter o controle da posse.
Contra o Manchester United, sábado na decisão da UCL, o Barcelona trocou assustadores 772 passes, condizentes com os 67% de posse de bola. Como seus jogadores atuam próximos, não há necessidade de bolas longas, chutões, esticadas, inversões…somente 54 passes dos 772 foram longos. No total, com passes curtos e médios, proporcionados pelo agrupamento e pelos movimentos constantes em sincronia, o índice de acertos é de 85% na equipe.
Quando a equipe perde a bola, os jogadores não recuam. A ideia é manter as ‘pequenas sociedades’ agrupadas, para atacar com pressão alta e induzir o adversário ao erro, recuperando imediatamente a posse, e reiniciando as trocas de passes com movimentações constantes em espaços curtos, sempre pelo chão, para desorganizar a defesa, criar e ocupar espaços.
Se é verdade que, para isso, é preciso contar com jogadores inteligentes – e o Barça tem uma geração inteira acima da média, egressa das canteras – também é preciso contar com um técnico não menos inteligente, e sem preguiça. Sem preguiça de pensar movimentos ofensivos. É mais fácil organizar uma equipe para defender sem a bola. É mais complexo pensar e criar combinações com a bola.
Como setorista – in loco, ou então como admirador do futebol – à distância, já acompanhei o trabalho de dezenas de técnicos que gastam até duas horas por dia nos treinos intensificando movimentos defensivos. Trabalham exaustivamente como combater o adversário. Cada jogador sabe exatamente o que fazer para marcar. Com a bola, entretanto, trabalha-se quase que exclusivamente o ensaio de cobranças de faltas e escanteios. As atividades táticas são interrompidas quando a equipe recupera a bola no treino. Ali acabou a criatividade, apesar das horas e horas de treino voltadas ao sistema defensivo. Trabalho não se mede apenas pela quantidade, mas também pela qualidade. E a qualidade do trabalho de Guardiola, herdeiro da tradição holandesa do Barcelona, é impecável por enquanto.
No Twitter: @eduardocecconi