segunda-feira, 23 de maio de 2011

23/5/2011 - Proposta do Governo é um desrespeito,
achata a tabela e destrói o magistério
A proposta apresentada pelo Governo, durante audiência com o SINTE/SC realizada neste 23 de maio, foi rejeitada pelos trabalhadores em Educação. A categoria considerou a proposta "uma afronta" ao magistério, com o governo condicionando um novo diálogo mediante a suspensão da greve.

Conforme a proposta, o vencimento de um professor com formação de magistério é equiparada ao vencimento de um professor de nível superior. Há total achatamento da tabela salarial e destruição da carreira do magistério. Na atual tabela, a diferença entre os dois é de 63%. O governo continuou não respeitando a lei do Piso ao não considerar o Piso como vencimento inicial de carreira.

Ainda hoje, a proposta foi encaminhada à ALESC em formato de Medida Provisória.

A medida taxativa do governo causou revolta nos professores, que prometem manter a greve e intensificar o movimento de paralisação. A partir de amanhã, 24, as assembleias regionais deverão incrementar os protestos e manifestações na defesa do Piso.

"Não vamos apresentar esta proposta à categoria porque é uma afronta aos professores da rede estadual de Educação; desvaloriza os professores, acaba com a carreira do magistério catarinense", criticou a coordenadora estadual do SINTE/SC, Alvete Bedin.

Cerca de 500 professores acompanharam a audiência concentrados na frente da SED e, quando informados da proposta apresntanda, defenderam a manutenção da greve. Neste 23 de maio, a paralisação do magistério estadual completou seis dias, com a adesão de 90% dos trabalhadores.

A audiência foi realizada na SED com a presença do Comando de Greve do SINTE/SC, incluindo advogado do sindicato e representante da CNTE, o secretário da Educação, Marco Tebaldi; o secretário-adjunto da Educação, Eduardo Deschamps; um representante do secretário da Administração, e um representante do Procurador Geral do Estado.

 

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